INÍCIO DA EMPRESA DE CONSULTORIA EMPRESARIAL E CULTURAL
O começo
O começo do ano 2020 não foi marcante só por causa da pandemia, mas também porque foi o ano da fundação de uma empresa de consultoria empresarial e cultural- Paula A F Ribeiro Business & Assistance
No início de 2020 tirei algum tempo para reflectir e ver como poderia melhorar a minha vida profissional e a minha situação financeira. Em Janeiro, coronavírus era apenas um vírus/uma doença que estava a causar alguns estragos lá na China. Por isso, para mim era o início de mais um ano igual aos outros, consequentemente uma boa altura para reflectir e tentar melhorar algumas coisas. Uma das coisas que queria para o ano 2020 era achar o meu “encore” sem ter que esperar pela reforma. Isto é, queria exercer uma profissão/trabalho que tivesse algum significado para mim, que fosse uma fonte de rendimento contínuo e que tivesse algum impacto social.
Fazer o que gosto
O meu dilema não estava em descobrir o que gosto de fazer. Já tinha percebido o que gosto de fazer e nos anos anteriores já tinha estado a trabalhar em algumas das áreas de que gosto, isto é, já tinha trabalhado como intérprete/tradutora, ligado à projectos, como organizadora/assistente de eventos e de vez enquanto prestava serviços de assistência empresarial e administrativa para alguns amigos e familiares. Porém, nenhuma dessas coisas combinava as três características daquilo que vi alguns autores a definir como “encore profissional” que hoje adaptei e chamo de BEM-CORE. Aliás, há dias em que ficava com a sensação de que estava longe de encontrar o meu “encore” por parecer que o que estava a fazer não tinha nenhum significado, não me provia de rendimento contínuo e muito menos tinha algum impacto social.
Muitas pessoas fazem o mesmo do que eu acharam o seu “encore profissional”
Parece que muitas pessoas tinham encontrado os seus “encores”, fazendo as mesmas coisas de que gosto de fazer, por isso, estava determinada a alcançar o mesmo. Para atingir este objectivo, comecei por definir o meu propósito, isto é, por clarificar qual o problema que queria resolver e comecei a avaliar as minhas competências. Decidi focar nas áreas de que gosto e explorar cada uma individualmente e a partir daí definir o caminho para alcançar o propósito, isto é a missão da minha empresa.
Definição de estratégia
Como sabemos, sem definir uma estratégia clara, raramente vamos a algum lado, por isso, criei uma lista com o título “Planos para melhorar a Situação Financeira/ Profissional” e na lista tinha uma rubrica “online business”. Uma vez que na altura trabalhava como freelancer para agências como intérprete/tradutora e já estava a oferecer diversos outros serviços na área assistência empresarial e administrativa para amigos e familiares (não remunerado) a minha ideia era encontrar uma forma de oferecer estes serviços a mais pessoas/empresas e receber por isso.
Dilema do Nome
Um dos dilemas que tive foi na escolha do nome.
Depois de uma pesquisa rápida pela internet sobre começar o próprio negócio de freelancer, cruzei com um artigo da MONEYMAGPIE no qual passei a conhecer o conceito de Assistente Virtual (em inglês) e a partir deste artigo, novas pesquisas levaram-me ao website da Society of Virtual Assistants e TheVA Handbook. Depois de muitas e contínuas pesquisas a muitos outros sites e páginas de/sobre assistentes virtuais acabei por optar por um nome que incluía virtual assistant que achei que poderia transmitir a mensagem de que a empresa era fundamentalmente virtual. Porém, com o tempo percebi que entre os outros problemas com o nome da minha empresa, a parte do assistente virtual, para além de confuso, não era consistente com a forma como queria ser conhecida. Por isso, tentei fazer uma alteração subtil e mudei o nome para Paula A F Ribeiro Business & Assistance para reflectir os serviços consultoria empresarial e cultural.